Escala de Coma de Glasgow
Colaboração: Elisangela Alves e Marisa Santos – São Paulo/SP
4/6/2009
A qualidade da consciência de um paciente é o parâmetro mais básico e mais crítico que exige avaliação. O nível de consciência de um paciente e de resposta ao ambiente é o indicador mais sensível de disfunção do sistema nervoso.
A escala de coma de Glasgow foi publicada oficialmente por Teasdale e Jennet em 1974, na revista Lancet, como uma forma de se avaliar a profundidade e duração clínica de inconsciência e coma.
Essa escala permite ao examinador classificar objetivamente as três principais respostas do paciente ao ambiente: abertura dos olhos, verbalização e movimento. Em cada categoria, a melhor resposta recebe uma nota. O escore total máximo para uma pessoa totalmente desperta é de 15. Um escore mínimo de 3 indica um paciente completamente não responsivo. Um escore geral de 8 ou menor está associado ao coma. Essa escala não é útil como um guia de avaliação de pacientes em comas prolongados, ou durante recuperação prolongada de lesão encefálica grave.
Escala de Coma de Glasgow |
Escore |
Melhor Resposta de Abertura dos Olhos |
|
Espontânea |
4 |
Ao estímulo verbal |
3 |
Ao estímulo doloroso |
2 |
Ausente |
1 |
Melhor Resposta Verbal |
|
Consciente e orientado |
5 |
Confuso |
4 |
Palavras desconexas |
3 |
Sons |
2 |
Ausente |
1 |
Melhor Resposta Motora |
|
Obedece aos commandos |
6 |
Localiza estímulos dolorosos |
5 |
Retira estímulos dolorosos |
4 |
Reage com flexão anormal ( decorticação) |
3 |
Reage com extensão anormal ( descerebração) |
2 |
Sem resposta motora |
1 |