Escala Numérica de Dor
Colaboração: Elisangela Alves e Marisa Santos Zerza – Hospital e Maternidade São Luiz – São P
4/6/2009
A dor já é considerada o 5º sinal vital.
A avaliação da dor é um processo complexo no qual o pesquisador só pode realizá-la a partir do relato de quem sofre uma agressão tecidual. A precisão na descrição da dor tem como indicativo o relato subjetivo do paciente. (Pereira LV, Sousa FAEI. Estimação em categorias dos descritores da dor pós-operatória. Rev Latino-am Enfermagem 1998 outubro; 6(4):77-84).
Sendo a percepção dolorosa conceituada como experiência sensorial e emocional desagradável, associada à lesão tecidual real, ou potencial, ou descrita em termos dessa lesão(2-5). (Pereira LV, Sousa FAEI. Mensuração e avaliação da dor pós-operatória: uma breve revisão. Rev Latino-am Enfermagem 1998 julho; 6(3):41-48. Teixeira MJ, Figueiró JAB. Dor: epidemiologia, fisiopatologia, avaliação, síndromes dolorosas e tratamento. São Paulo (SP): Grupo Editorial Moreira Jr; 2001.)
O controle eficaz da dor é um dever dos profissionais de saúde, um direito dos doentes que dela padecem e um passo fundamental para a efetiva humanização das Unidades de Saúde.
O sucesso da estratégia terapêutica analgésica planejada depende da monitorização da dor em todas as suas vertentes.
A avaliação e registo da intensidade da dor, pelos profissionais de saúde, tem que ser feita de forma contínua e regular, à semelhança dos sinais vitais, de modo a otimizar a terapêutica, dar segurança à equipe prestadora de cuidados de saúde e melhorar a qualidade de vida do paciente.
O enfermeiro explica ao paciente a escala numérica de dor de modo que a nota 0 (zero) significa que o paciente não sente nenhuma dor e a nota 10 significa dor em seu grau máximo. Essa escala ajuda o enfermeiro e o paciente a acompanhar sua melhora de acordo com a conduta analgésica tomada.
ESCALA NUMÉRICA DA DOR |
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0 |
1 |
2 |
3 |
4 |
5 |
6 |
7 |
8 |
9 |
10 |
0 = nenhuma dor 10= máxima dor |